Sucesso com seus romances policiais, Tess Gerritsen estourou no Brasil, pela Editora Record, com sua série Rizzoli & Isles, protagonizada por uma detetive da polícia de Boston e uma médica legista que combinam seus talentos para resolver assassinatos, tendo entre seus volumes mais famosos, O Cirurgião, O Dominador, O Jardim de Ossos e Relíquias. Ela também tem livros publicados pela Editora Harlequin.
Tess Gerritsen abriu mão da medicina para se dedicar à literatura e criar os filhos, e rapidamente conquistou a crítica e o público com seu livro de estréia, Harvest. Ela também é autora de best-seller como O Cirurgião, O Dominador, O Pecador e Dublê de Corpo.
E com muito carinho, a autora Tess cedeu um tempinho para responder algumas perguntas para o blog. Vamos à entrevista?
ENTREVISTA:
PJ: Sabemos que antes de iniciar sua carreira como escritora, você era médica. Você vê agora que se dedicar à escrita melhorou sua vida e te trouxe novas oportunidades?
TESS GERRITSEN: A escrita trouxe muitas, muitas oportunidades de viajar, de aprender sobre novos temas, e de contar histórias. Por escrever sobre diferentes temas, eu tive: visitei a NASA; viajei para o Egito e assisti uma múmia egípcia receber uma tomografia computadorizada; estudei o comportamento dos leopardos e muitas outras coisas! O maior avanço para a minha vida é que eu tenho a liberdade de fazer o meu próprio horário todos os dias!
PJ: Mesmo antes de publicar seu primeiro romance, você já se sentia atraída pelos livros? Alguma vez, antes, você já teve o desejo de tomar um tempo e se dedicar à escrita?
TESS GERRITSEN: Eu era uma grande leitura quando criança. Todo escritor que eu conheço gosta de ler, e nunca para de ler. Quando eu tinha 7 anos, eu pensei: "Por que eu não posso escrever minha própria história?". E é isso que me inspirou a ser escritora. Mesmo depois que eu fui para a faculdade de medicina e me tornei uma médica, eu sabia que iria ser escritora.
PJ: Você escreve sobre mistérios e assassinatos em um estilo detetive. Você já escolhe um público mais adulto ou tenta cobrir uma faixa etária mais abrangente de leitores?
TESS GERRITSEN: Quando escrevo, penso no público como pessoas como eu. Gosto de mistérios, gosto de enigmas, e eu gosto de ciências. Então todas essas coisas fazem parte das minhas histórias.
créditos: Jéssica Hills |
PJ: Quais outros autores de romances policiais você gosta de ler?
TESS GERRITSEN: Eu gosto de Jeffrey Deaver, Lisa Gardner e Michael Connelly.
PJ: Você já pensou em escrever outro gênero literário, sem ser um thriller?
TESS GERRITSEN: Gostaria muito de escrever outros gêneros diferentes, mas a minha editora só quer Rizzoli & Isles agora. Algum dia, talvez, eu saia e faço outro histórico, como O Jardim de Ossos.
PJ: Com muitos anos de experiência, para escrever um livro para você já se tornou algo fácil ou ainda é um desafio iniciar um novo romance?
TESS GERRITSEN: Cada livro é difícil! Cada livro é um desafio, e às vezes me pergunto se estou queimando e não posso escrever mais. No meio, escrevendo uma história, sempre tenho "bloqueio criativo" e não sei como continuar. Mas de alguma forma consigo terminar a história.
PJ: Os fãs brasileiros perguntam: Você já visitou o Brasil? Se não, você virá um dia?
TESS GERRITSEN: Não, eu não visitei, ainda. Eu quero muito, porque eu sei que é um belo país.
PJ: Para fechar: o que não pode faltar em um thriller de suspense?
TESS GERRITSEN: Deve haver um personagem que nos preocupa. Sem isso, o livro falhou.
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Bem, é isso. Gostaram da entrevista? Tess Gerritsen é uma autora excepcional no ramo de thrillers de suspense, e seus livros valem a leitura. A Editora Record lançou recentemente, dela, Gélido, oitavo livro da série Rizzoli & Isles. Então corram para ler!
Mais uma vez você nos proporcionou uma ótima entrevista, e foi uma ótima forma de conhecer um pouco mais do trabalho da autora. O que me preocupa é quando ela diz que a editora quer apenas livro da série de sucesso. Acho que o autor deveria ter o "direito" de escrever o que bem entende - pelo menos isso não tem prejudicado o trabalho dela.
ResponderExcluirOutra coisa bacana é vê-la citando a Lisa Gardner, autora que admiro muito.
OBS: Apenas completando o comentário da resenha... Não tinha visto o detalhe na capa de "Gélido", por isso não sabia que a autora tinha outros livros publicados no Brasil. O que foi um comentário idiota, já que são tantos livros da autora publicados :o
Abraços!
Ricardo - www.overshockblog.com.br