Críticas de Filmes - Sherlock Holmes 2: O Jogo de Sombras

Sinopse:

"Quando o príncipe herdeiro da Áustria é encontrado morto, a prova, interpretada pelo Inspetor Lestrade, aponta para suicídio. Mas Sherlock Holmes deduz que o príncipe tenha sido vítima de um assassinato desenhado pelo professor Moriarty. Misturando negócios com prazer, Holmes segue as pistas até um clube subterrâneo, onde ele e seu irmão, Mycroft Holmes estão brindando a última noite de solteiro do Dr. Watson. É lá que Holmes encontra Simza, uma cartomante cigana, que vê mais do que diz e cujo envolvimento inconsciente no assassinato do príncipe faz com que ela seja o próximo alvo do assassino."

Sherlock Holmes, o famoso detetive do mundo literário criado por Sir Conan Doyle, há muito tempo atrás, e que se tornou famoso por suas aventuras, e que também, por sua inteligência. Não faltou tempo para que essa "febre" se alastrasse por todo canto, e hoje nós temos filmes e etc., que retratam as aventuras de Homes e seu fiel amigo Watson.

Mas o que vou falar aqui é do filme de Sherlock Holmes, que em seu primeiro, teve grande sucesso e aprovação do público, e agora em seu segundo - que está em cartaz nos cinemaas - não será diferente.

O filme tem sua história, agora, fortificada em termos de chegar ao ponto que todo fã de Holmes almejava para as telonas: o confronto com o Professor Moriarty! O arquinimigo do detetive, que assim como ele, é inteligente, sagaz, e digamos, maluco, mas com um gênio maligno e decidido ao poder. Holmes, com sua esperteza, liga os pontos de um assassinato do príncipe herdeiro da Áustria a vários outros casos inesplicáveis e estranhos, e que tudo aponta para o maligno professor. Quando atentados de explosões corroém todo o país, Sherlock corre contra o tempo para imedir novos atentados e mortes.

O filme então é dividido pelo casamento de Watson, mas em sua despedida de solteiro, Sherlock encontra uma cartomante, a cigana Simza, que de alguma forma, está ligada a todos esses fatos, e logicamente, ao Professor Moriarty. Mas ela não é a malvada não, e sim uma das vítimas, e que junto com o detetive, procuram por uma mesma coisa.

Depois do casamento de Watson, tudo parece em paz, mas quando um ataque na lua de mel do amigo de Holmes acontece, a dupla se junta novamente para deter o inimigo.

Tenho que dizer, o segundo filme é melhor que o primeiro. A história é bem mais frenética, com cenas de tirar o fôlego - e gargalhadas - onde o expectador fica impressionado com a inteligência de Holmes. Robert caiu como uma luva no papel do detetive, e conquistou o público com seu talento. Acho que ninguém mas como ele poderia ter interpretado Sherlock.

Os personagens também, continuaram simplesmente perfeitos. Alguns tiveram fins trágicos e outros foram adicionados, como a cigana Simza, que é agora a presença feminina do filme. Noomi Norén, em sua estréia no filme, teve um certo destaque, o que certamente agradou.

Watson continuou ainda sempre aquele sujeito sério, mas com um humor dosado. Jude Law não deixa nada a desejar, e assim como no primeiro filme, continuou em seu mesmo perfil interpretando fielmente o seu papel ao lado de Robert Downey Jr., que por sua vezes, interpreta Holmes.

Sobre o enredo do filme: perfeito. Guy Ritchie deixou o filme com uma cara inovadora, e sua história é totalmente coerente. Mesmo com um mundo sherlockiano moderno, o filme não perde sua essência que Sir Conan Doyle havia criado. Ritchie manipulou a história e tomou muito cuidado com as cenas, não querendo deixar erros escaparem. Para muitos críticos, falam que o filme é muito forçado em suas cenas em câmera lenta. Até pode ser, mas acho - como já disse em outras críticas - que esse não chega a ser o foco do filme. Existe um mundo por trás de Sherlock Holmes, e se você só atentar para um elemento, claro que achará várias falhas. O que eu falo, é em geral, e gostei muito do trabalho de Guy.

Professor Moriarty

E o final do filme, é simplesmente surpreendente, chegando até tirar muitas gargalhadas. Holmes não perde o seu senso de humor, e que parece achar que a vida é um jogo - e essa é a intenção do título do filme.

Recomendo, pois esse é um ótimo filme. Bom ou ruim, alguns podem achar, mas na minha opinião mesmo, eu adorei o filme, e deixo uma palavra que encerra o filme dando um gostinho de quero mais:

FIM?

É proibida a reprodução total ou parcial deste artigo sem prévia autorização do autor.