Resenha: O Senhor dos Anéis: As Duas Torres - Especial The Lord of the Rings

Este é o segundo post do Especial The Lord of the Rings aqui do blog. Nele, você poderá ler a resenha do segundo livro da trilogia O Senhor dos Anéis, As Duas Torres, de J.R.R. Tolkien.

Tolkien, na primeira parte da trilogia O Senhor dos Anéis superou todas as minhas expectativas. Mas em As Duas Torres, ele superou alem da conta! A segunda parte que conta A Guerra do Anel é... esplêndido! Até agora, é o volume prefiro meu de toda a trilogia!

O livro continua do ponto onde o primeiro terminou - óbvio - quando a Comitiva do Anel se dividiu após certos imprevistos. Frodo e Sam fogem de barco por um veloz rio, com o objetivo de continuar a missão que lhes fora entregue: destruir por completo o Um Anel em Mordor! Mas os outros membros da Comitiva - Aragorn, Legolas, Gimli e Boromir - continuaram em terra, e são surpreendidos por uma tropa orc, e o final da batalha não é lá muito bem, ambos os lados.

Após a batalha, o que restou da Comitiva decide ir até Rohan afim de pedir ajuda e fazer frente a batalha contra Mordor. Enquanto isso, Merry e Pippin, os dois hobbits da Comitiva são pegos por soldados-orcs, e partem em uma jornada dificultosa em direção a Isengard, território inimigo... mas não de Sauron, O Senhor do Escuro, mas sim Saruman, O Branco, um mago da guilda do feiticeiro Gandalf que almeja dominar - também - a Terra-média.

Nesse intricado jogo, o destino do Um Anel pode estar por um fio, já que uma estranha criatura segue Frodo e Sam pelo caminho...

J.R.R. Tolkien, me atrevo a dizer, evoluiu sua narração nessa segunda parte de sua trilogia. Em nenhum momento o livro se tornou cansativo - como o primeiro - e a todo momento o autor colocava alguma adversidade onde seus personagens teriam que enfrentar.

O livro - assim como o primeiro - é dividido em 2 partes: a primeira parte fala somente das aventuras, depois da quebra da Comitiva, dos personagens sem ser Frodo e Sam e dos perigos que passam. Já a segunda parte, fala sobre Frodo e Sam, e do encontro nada bom com Sméagol, uma criatura, digamos, nojenta e asquerosa, que sonha em ter o seu Precioso - o Um Anel - de volta. Nesse livro, conhecemos mais de "perto" Gollum e na fajuta criatura em que se tornou. "Gostei" muito dele, porque ao mesmo tempo ele é um personagem complexo, e você não sabe o que passa na mente dele, mesmo "sabendo" que ele está tramando alguma coisa maldosa contra os dois hobbtis! Sam também foi mais explorado pelo autor, e vemos aqui a sua devoção pelo seu mestre Frodo e os seus esforços para protege-lo de todos os perigos do caminho. O último capítulo é um extremo exemplo disso, e vemos que Sam é um dos homens mais bravos da Comitiva.

O que tenho mais a dizer? Quando terminei a leitura, assim como terminei antes o primeiro, queria logo ter o próximo - e último agora - volume! A "ponte" - segundo livro - que Tolkien criou para a última parte da trilogia foi bem feita... essa "ligação" não foi só "um livro para preencher a trilogia", mas foi uma obra esclarecedora e que abrange a Terra-média mais a fundo e também os seus personagens.

Até agora, os planos do inimigo estão em oculto, e espero que no próximo volume tudo seja revelado!